28 de fevereiro de 2010

O bom do singular é que dá pra fugir/expulsar e não perderá a originalidade. Agora eu realmente entendi.

17 de fevereiro de 2010

Você nasce. De olhos fechados você nem imagina como é o mundo dos olhos que vêem. Vai ver você ainda nem pode ter consciência para imaginar algo tão grande e complexo como o mundo. Isto é para alguns o chamado período de “escuridão” da infância.

Mas à medida que vamos crescendo, o nosso cérebro vai se desenvolvendo. Daí surgem as primeiras perguntas, tais como: “Onde estou?”, “Que lugar é este?”, “Que coisas são estas?”, “Quem são estes?”. As respostas logo conseguimos: “Essa que me amamenta é minha mãe!”, “Azul é a cor do céu!”, “Este lugar onde eu durmo é minha casa!”, “O que me sustenta são os pés”, e por aí vamos descobrindo inúmeras respostas para as várias perguntas que vamos nos fazendo a medida que a infância passa.

Não sei! Não sou especialista em desenvolvimento humano. Sou apenas um observador com olhos e ouvidos atentos e mente em efervescência. Pode ser que meta os pés pelas mãos ao tentar “textificar” algo que eu penso/sinto. Mas convenhamos que se não tivesse risco de estar errado não teria graça. Seria uma idéia consagrada, algo sem possibilidade de discussão. Algo que eu teria simplesmente que aceitar. Tipo a famosa lei da gravidade: tem como argumentar que ela não existe? Lei da gravidade?! , o que eu quero falar não tem nada a ver com isso!

No passo em que vamos adquirindo maturidade, passamos cada vez mais a fazer perguntas. Surge, então, um novo tipo delas: as que não têm resposta! Ou então, que não são fáceis de obtermos. Qualquer introdução ao campo filosófico nos põe diante de uma infinidade de perguntas deste tipo. Quem nunca se deparou com as clássicas perguntas “Quem sou eu?” e “De onde vim?”? Perguntas complexas, assim defino essa nova categoria! Se é que há uma resposta finita para elas, ainda não descobri em meus poucos anos de vida.

Contudo a pergunta, desta segunda categoria, que me motiva a escrever este texto não olha para o passado em busca de minha origens, mas olha para futuro. Quer saber na verdade é se a felicidade estará permeado-o. “O que será de mim?”

Seria este mais um texto que posto aqui e que evidencia claramente que eu vivo uma crise dos vinte anos?

(...)



Não quero auto-análise, por favor, se é que já não esteja fazendo-a aqui!



Esse medo que temos de olharmos no futuro, já velhos, para o passado e vermos que o quê vivemos não foi nada daquilo que sonhamos quando jovens, é que me faz desabafar aqui. Para leitores que eu nem sei se de fato existem.

Eu quero poder viajar, ser amado, amar, ter dinheiro para uma vida confortável apenas, quero ter pouco stress, quero ser reconhecido profissionalmente, quero ter uma casa, quero morar numa cidade que eu gosto, quero poder falar de vários assuntos, desde os complexos aos mais simples, quero ser capaz de ler Clarice Lispector e entendê-la plenamente, ser capaz de definir que isto é boa Arquitetura e aquilo não com clareza, quero poder confirmar minhas teorias otimistas sobre a vida e ver que estava errado com as pessimistas. Eu quero é ser feliz no sentido mais idílico que pode existir para tal palavra!!!!!!!

Quero poder vencer o medo de uma vida insossa e inglória. O medo de me ver um frustrado, de ser pobre de mente e corpo. Mas vencer o medo não deve ser meta de vida de ninguém. Ai, que chato passar meus prováveis 70 anos de vida esperando que quando eu morrer deixarei para trás uma vida que poderei dizer (ou não, afinal já estarei morto) que foi deverás FELIZ!

O melhor a se fazer é assumir. Assumir que o medo existe e sempre existirá e aceitá-lo como algo da nossa vida. Após isso, pouco a pouco, o esquecemos. E focamos naquilo que realmente queremos, que no meu caso, conforme disse acima, é uma felicidade plena com direito as maiores idealizações e sonhos possíveis realizados!


Ps.: Posto aqui o cartaz do filme que me fez falar disso. Espero animar alguém a vê-lo e quem sabe que venha este falar comigo o muito mais que se pode falar sobre o assunto.

Aos leitores que não se se existem!!




16 de fevereiro de 2010

Ao pensamento nostálgico se supõe que se vivenciou um passado. Mas a minha nostalgia nem sempre decorre dessa vivência. Talvez seja dos vídeos já assistidos, das histórias contadas. A leitura não é algo que realmente me tenha ocorrido, pois o que me passam em fantasia advêm da imagem e da voz. Vêm de outras pessoas.
A imagem: Amiguinhos andando pela casa sentado na varanda, jogando video-game, futebol e banho na piscina. Apresentação dos brinquedos eletrônicos, ao som de bossa nova. Filhos, gosto doce de açúcar do refrigerante. Pros mais velhos, vinhos amargos.
A voz: Na verdade, um sussuro e um som. Mordidas nas orelhas ao pôr-do-sol e o vento batendo nas folhas dos coqueiros.
Led Zeppelin, sim! Acho que algo desse tipo.
É, essa é uma boa imagem.

15 de fevereiro de 2010


Eu vi essa tirinha num blog, cujo endereço eu não me recordo agora, e gostei que acabei salvando no meu PC . Acho ela muito sucinta e perspicaz, por isso resolvi postá-la. Aproveito e deixo uma dica de site: www.culturadapaz.com.br

3 de fevereiro de 2010

Compre cortinas! Escolha aquelas bem compridas e largas, que tapem todas as frestas da janela. Não compre uma apenas, a não ser que tenha apenas uma janela em sua casa. Compre várias, uma para cada abertura para o mundo exterior. Instale-as o mais depressa possível. Feche-as!

More sozinho. Longe da sua família de preferência. Tenha poucos amigos. Isso não quer dizer que são fracas amizades, apenas não misture no mesmo bolso amigos e colegas. Procure ser independente. Seja exigente consigo mesmo. Sonhe. Mas sonhe muito! Crie a pessoa ideal para ser seu par romântico ou seu melhor amigo! Exija sempre deles. Amores e grandes amizades podem sim ser misturados.

Vez ou outra abra sua janela. Veja os carros passando. Você ai os vendo. Eles passando com suas vidas sem nem sequer notar a sua janela em meio às tantas outras janelas, dos tantos outros edifícios.

Siga sozinho dentro do ônibus cheio de gente, na rua cheia de carros. Você sentado no banco mais alto, sozinho. Vá olhando a cidade que você pouco conhece. Trace na cabeça o mapa do trajeto que o ônibus segue. Vá se guiando e percebendo por onde andas.

Pense. Isso é o mais importante! Tente entender o mundo pensando. Vanglorie suas idéias. Ache que o que você pensa é algo que as pessoas mereçam ler. Chegue em casa, após ver aquele filme que te tocou. Mantenha as cortinas semi-abertas. Ouça somente o barulho dos carros. Pense mais.

Agora relembre: você sozinho, na sua casa fechada, com sua cabeça cheia de idéias e seu sangue cheio de adrenalina. Isso te faz pensar mais. Mas você não pensa objetivamente. Você é emoção também. Aliás, a emoção é você também. Dizem-lhe que o errado é você por ser assim. Por se apaixonar rápido demais. O que é a paixão se não um emaranhado de sonhos. Quando você os deixa de sonhá-los, você simplesmente não quer mais a pessoa. Tão fugaz os sonhos vem, tão fugaz eles se vão quando não estimulados.

Você é assim. Uma ou outra pessoa que não estimula seus sonhos é que fogem a regra, e você se apaixona. Mas são minorias. Mas são intensas. Mas são complicadas. Mas você gosta. Mas você sofre.

Você quer alguém. Quer sim. Sempre disse que nunca se casaria. Hoje vê que isso era idéia ingênua. Idéia que você tinha como meio de se pintar como rebelde. Idéia da adolescência.

Crise dos vinte anos. Eis aqui que você está. Já não desdiz o casamento. Sonha em se casar. Mas pensa. Mas sonha. Não consegue abafar tais atos.

22 de janeiro de 2010

Monografia de final de curso

O que acham? Isso aqui é a idéia original que eu tenho. Espero desenvolver melhor esse meu artigo de 60 páginas (hehehehe).

Por fim, gostaria de dizer que é um esboço.


Título Provisório
Foi ele quem acabou – Gênero, culpa e reciprocidade no fim do casamento \

Resumo (questões, hipóteses, etc..)
A mitologia jurídica brasileira propõe que o poder dado aos juízes tem a função de resolver conflitos e monopolizar o poder, nos moldes do pensamento weberiano. No entanto, as determinações dessa mitologia fazem com que o mesmo juiz se respalde seu poder de resolver conflitos a partir de uma moral legalista, o que faz com que apenas o que está previsto em lei possa ser discutido nesses fóruns, impedindo aos litigantes que outros conflitos.;.,
Nesse contexto, a mudança legislativa proposta pelo Código Civil de 2002 fez com que surgisse um movimento de despersonalização das questões de direito de família, principalmente por retirar o instituto jurídico da culpa das normas legais que regem o casamento, as relações de parentesco e o divórcio.
A partir desses dois aparatos da mitologia jurídica (monopólio do poder de resolver conflitos e a restrição legal a esse poder), parto por uma preocupação etnográfica de perceber significados e sentidos de como os conflitantes se depararam com a ideologia jurídica na qual a culpa no divórcio é desimportante. O diálogo dessa etnografia é pensar como os princípios jurídicos entram em conflito com as expectativas dos que se sentem danados pelo fim do casamento.

21 de janeiro de 2010

Post de Inauguração


Olá meus queridos Chicos,

     Como o nome do post já diz, este é o primeiro que faço para o Blog. Por isso nada mais normal que eu me apresente a vocês.
     Meu nome é Késsio Guerreiro. Sou estudante de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Brasília. Tenho 19 anos, por poucos dias.
     Falarei aqui no blog de um universo de coisas, desde boa Arte, até sucessos momentâneos do Iutiubi... Não serão somente assuntos viados, tipo esses homens lindos ai do Alexandre, para mim Alê (como diria Mart'nália se referindo a Zélia Duncan "para mim ZD")
    Espero que vocês gostem e já chega de apresentação.